Nesta noite de terça-feira (24) Presidente do Brasil Jair
Bolsonaro contrariou medidas para evitar proliferação rápida do vírus covid-19
e culpou meio de comunicação por espalhar pavor.
Bolsonaro falou que a população deve voltar à normalidade,
algumas autoridades estaduais e municipais devam abandonar o conceito de
proibição de transportes, o fechamento de comercio e o confinamento em massa.
O presidente em um momento anormal falou que se fosse contraído
pelo vírus não iria se preocupar, pois nada sentiria, não iria passar de uma gripezinha
ou resfriadinho.
O
presidente brasileiro (Jair Bolsonaro) contrariou medidas e teoria em busca de
soluções para evitar a proliferação do coronavírus, discordou com ideias
de ministros, médicos, cientistas e todos ligados à saúde que concorda com a
não aglomeração.
Leia abaixo a íntegra do
pronunciamento:
Boa noite.
Desde quando resgatamos nossos irmãos em Wuhan na
China numa operação coordenada pelos ministérios da defesa e Relações
Exteriores surgiu para nós o sinal amarelo. Começamos a nos preparar para
enfrentar o coronavírus, pois sabíamos que mais cedo ou mais tarde ele chegaria
ao Brasil.
Nosso ministro da saúde reuniu-se com quase todos
os secretários de saúde dos estados para que o planejamento estratégico de
enfrentamento ao vírus fosse construído.
E desde então, o doutor Henrique Mandetta vem
desempenhando um excelente trabalho de esclarecimento e preparação do SUS para
o atendimento de possíveis vítimas.
Mas o que tínhamos que conter naquele momento era o
pânico, a histeria e, ao mesmo tempo, traçar a estratégia para salvar vidas e
evitar o desemprego em massa. Assim fizemos, contra tudo e contra todos.
Grande parte dos meios de comunicação foram na
contramão. Espalharam exatamente a sensação de pavor, tendo como carro chefe o
anúncio do grande número de vítimas na Itália. Um país com grande numero de
idosos e com o clima totalmente diferente do nosso. O cenário perfeito,
potencializado pela mídia, para que uma verdadeira histeria se espalhasse pelo
nosso país.
Percebe-se que, de ontem para hoje, parte da
imprensa mudou seu editorial, pedem calma e tranquilidade. Isso é muito bom.
Parabéns, imprensa brasileira. É essencial que o bom senso e o equilíbrio
prevaleçam entre nós.
O vírus chegou, está sendo enfrentado por nós e
brevemente passará. Nossa vida tem que continuar. Os empregos devem ser
mantidos. O sustento das famílias deve ser preservado. Devemos sim voltar à
normalidade.
Algumas poucas autoridades estaduais e municipais
devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o
fechamento de comércios e o confinamento em massa.
O que se passa no mundo tem mostrado que o grupo de
risco é o das pessoas acima dos 60 anos. Por que fechar escolas? Raros são os
casos fatais de pessoas sãs com menos de 40 anos de idade. 90% de nós não
teremos qualquer manifestação caso se contamine.
Devemos sim é ter extrema preocupação em não
transmitir o vírus para os outros, em especial aos nosso queridos pais e avós,
respeitando as orientações do Ministério da Saúde.
No meu caso particular, pelo meu histórico de
atleta, caso fosse contaminado com o vírus, não precisaria me preocupar. Nada
sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha ou resfriadinho,
como disse aquele famoso médico daquela famosa televisão.
Enquanto estou falando, o mundo busca um tratamento
para a doença. O FDA americano e o hospital Albert Einstein, em São Paulo,
buscam a comprovação da eficácia da cloroquina no tratamento do Covid-19. Nosso
governo tem recebido notícias positivas sobre esse remédio fabricado no Brasil
e largamente utilizado no combate à malária, ao lúpus e à artrite.
Acredito em Deus, que capacitará cientistas e
pesquisadores do Brasil e do mundo na cura dessa doença. Aproveito para render
minha homenagem a todos os profissionais de saúde: médicos, enfermeiros
técnicos e colaboradores que na linha de frente nos recebem nos hospitais, nos tratam
e nos confortam.
Sem pânico ou histeria, como venho falando desde o
princípio, venceremos o vírus e nos orgulharemos de viver nesse novo Brasil que
tem, sim, tudo para ser uma grande nação. Estamos juntos, cada vez mais unidos.
Deus abençoe nossa pátria querida.
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